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Valmir Teodósio, ex-América, morre em S. José de Mipibu

valmir_09Faleceu nesta quarta-feira 27/05/15, o ex-atleta  Valmir. O velório será no Centro Social de São José de Mipibu. Sepultamento na quinta-feira 28/05/15, às 09:00 horas na cidade de São José
 de Mipibu. Valmir, foi revelado nas categorias de base do América Futebol Clube. Na época, surgiram craques do nível de Valmir, Sandoval, Hélio, Nilton, Sérgio Poti, Luizinho, Cabral e Mario. Anexo, duas fotos. Primeira na época em que atuou no América. Segunda foto. No Estádio Nazarenão prestigiando seu clube, ao lado do ex-atleta Valério.
 
 Agradeço o registro,
 Ribamar Cavalcante
 valmir2_09


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Médicos

Não tem nada a ver com futebol, mas preciso que todos leiam essa história:

MÉDICOS

Zilma era uma simpatia de pessoa.

Jovem, não tinha 40 anos ainda, trabalhadeira, incansável, não sabia o significado da palavra mau humor.

Cudava da casa, da comida e ainda arriscava tratar das plantas.

Antes de vir trabalhar na minha casa, cuidou de idosos, mas aí começou a fazer falta em casa, aos filhos e esposo.

Depois de um bom tempo, no qual eu, minha esposa e filhos não tivemos uma reclamação a fazer, ela nos disse que não viria mais, ficaria em casa cuidando da casa e de um pequeno comércio.

Agradeceu, nós mais que ela, e ficamos felizes sim, pois a vida de Zilma melhorava a cada dia.

E mesmo sem vê-la, e sempre que acontecia (mais minha esposa) que eu, falava da felicidade do encontro, das lembranças que ela mandava.

Uma amiga muito querida da família.

Tempos depois, a trágica notícia: Zilma morreu.

Quando Evânia, minha esposa, com os olhos marejados me contou foi como se tivesse perdido alguém da família.

Zilma! Tão forte, tão cheia de vida, de planos, morta!? Difícil aceitar.

Por um bom tempo não tivemos detalhes da causa. Pensei até no maldito câncer, tão rápido foi o caso.

Dia desses, em contato com a irmã, minha esposa ficou sabendo de como se deu a morte de Zilma.

Sabendo dos detalhes , me vieram à lembrança fatos deprimentes de “médicos”, associações, corporações fazendo todo tipo de censura, sacanagem e podridão contra os médicos cubanos.

A cruzada contra o programa Mais Médicos do Governo Federal.

E lembrei também do que li recentemente postado por um grupo de nazifascistas intitulados revoltadosonline, denunciando médicos cubanos trabalhando sem diploma no Brasil.

Claro, não passa de mais uma mentira torpe desse escória lamacenta, entre tantas a que eles espalham todos os dias na internet.

Zilma adoeceu. Como quase todo mundo ela procurou atendimento numa UPA de Natal, perto de sua casa.

Estava se sentindo mal, dores de cabeça, no pescoço e outras coisas.

Na UPA foi atendida por um médico que mal olhou para ela, e nem a tocou (já lembrei logo do atendimento que recebeu meu amigo Calango, da tevê Assembleia, que levou uma queda, bateu com a nuca no chão, estava com dor de cabeça terrível, com ânsia de vômito, e o médico, ‘mauricinho’ – roupa branca impecável, sapatos de luxo, pulseira e cordão de ouro, barbicha brilhante, bem cuidada, o atendeu sem sequer olhar na sua cara. Só escrevia. Aliás, não o olhou na cara. Receitou um remédio e mandou ele esperar até às 7h da manhã., quando chegaria o médico especialista) e disse: “é uma virose”.

O médico que atendeu Zilma, mal, receitou comprimidos de Parecetamol e a mandou para casa.

Zilma foi embora, mas, claro, não melhorou, muito pelo contrário. O seu estado de saúde se agravou.

As dores de cabeça aumentavam, dores no pescoço. Voltou ao posto, acabou sendo expulsa do consultório junto com a irmã mesmo com febre alta, forte dor de cabeça , pescoço rígido, ânsia de vômitos, náusea e confusão mental, além de dificuldade de concentração, sintomas tão importantes e caracterísiticos.

Irritado pelas contestações, o médico lhe receitou, enfim, uma injeção e bateu a porta furioso, indignado.

Zilma entrou em coma. Morreu de meningite.

A família, como sempre acontece, se dividiu. Parte queria, com razão, processar o médico (se é que se pode chamar um canalha desses assim), a outra sendo contra, aconselhada por pessoas fracas.

O mais estarrecedor de tudo isso é que, depois, procurando o prontuário de atendimento, e toda a documentação, não encontraram nada. Tudo havia sumido da UPA onde ela foi atendida.

Nem mesmo ficaram sabendo do nome do médico.

Esse é um pedaço da cara do Brasil que as elites não querem que mude.

Claro, esses vagabundos “médicos” que citei no meu relato não representam, quero crer, a maioria da categoria.

Uma coisa eu tenho certeza: eles representam todos os médicos que são contra programas como o Mais Médicos, por exemplo.

Zilma, de família humilde, deixa marido e quatro filhos. O mais novo, muito apegado, ainda chora hoje quando falam no nome de sua mãe.

 


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A Frasqueira está de luto pela morte de Vivi

vivi_09A família alvinegra está de luto, faleceu Vivi.

Antônio Pinheiro sempre foi considerado um dos maiores torcedores do ABC.

Nas décadas de 60 e 70, fazia parte das torcidas organizadas. Quando as torcidas organizadas existiam para promover festas, paz e alegria nos estádios, não a guerra.

Foi sepultado no sábado, 26/07/14/. No Cemitério Morada da Paz.

Que descanse em paz essa figura do bem.

Tive a honra de fazer parte do rol dos amigos dessa figura ímpar. Sempre que nos encontrávamos o papo sobre futebol e seu ABC fluía.

Na foto do grande Abcdista, sendo entrevistado pelo ex-atleta Ribamar Cavalcante.

Atenciosamente,
Ribamar Cavalcante